O autismo é um transtorno de desenvolvimento que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 1 em cada 160 crianças no mundo.
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No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de autistas.
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Segundo Christiane Lopes, Fonoaudióloga e diretora da Clínica Reabilitar, na grande maioria dos casos, crianças com TEA possuem barreiras de comportamento como:
• dificuldade de concentração
• comportamento de fuga ou esquiva
• alteração na motricidade fina
Fique atento aos seguintes sinais:
• Não olhar nos olhos.
• Riso inapropriado.
• Dificuldade no relacionamento interpessoal (brincar sozinho).
• Frieza emocional (dificuldade em perceber reações como tristeza, felicidade ou choro).
• Pouca demonstração de dor (machuca-se e não reage).
• Gosta de brincar sempre com o mesmo brinquedo (geralmente enfileirado, separando por cor, ou até mesmo rodando).
• Não responde ou não olha quando chamado pelo nome.
• Acessos de raiva com choro ou até mesmo se batendo ou batendo no outro.
• Dificuldade em expressar seus sentimentos com falas ou gestos.
• Seletividade alimentar.
• Dificuldade em mudar caminho (sempre executar o mesmo trajeto, por exemplo).
• Atraso na linguagem oral.
Terapeuta Ocupacional
O papel do terapeuta ocupacional é favorecer possibilidades para seu desenvolvimento na AVD (Atividade de vida diária: cuidados com higiene pessoal, vestuário, alimentação, entre outros), AVP (Atividade de Vida Prática: organização de agenda para trabalho e/ou estudo, manuseio de dinheiro…).
A Terapia Ocupacional contribui de forma efetiva a pessoa com TEA, desde crianças, jovens, adultos ou idosos, a desempenhar suas funções da melhor forma, tendo o cuidado de respeitar e redirecionar suas dificuldades e/ou limitações.
Psicólogo
O profissional de Psicologia enquanto conhecedor do desenvolvimento humano pode utilizar-se de diferentes técnicas como estratégias comportamentais, treino de habilidades sociais, regulação emocional e estimulação cognitiva para ajudar crianças com TEA a ter uma melhor qualidade de vida. O papel do psicólogo se faz importante também no apoio familiar, ajudando aos pais e cuidadores a entender sobre o transtorno e a lidar com os sentimentos presentes, além de orientar sobre possíveis estratégias de tratamento que deverão ser utilizadas na rotina diária do paciente para sua evolução clínica. Quanto mais precocemente o tratamento for iniciado, oferecendo estimulação nas áreas cognitivas, afetivas e emocionais, mais significativas serão as respostas terapêuticas.
Psicopedagogo ou fonoaudiólogo
O fonoaudiólogo estimula a potencialização da linguagem verbal e não verbal, auxiliando nas habilidades sociais e cognitivas. Já o psicopedagogo é o profissional que desenvolve a melhor estratégia para o processo de aprendizagem. A psicopedagogia clínica exerce o papel de impulsionar e facilitar o desenvolvimento cognitivo de pessoas com TEA. A intervenção é de significativo ganho evolutivo.
Fonte: Dra. Christiane Lopes – Fonoaudióloga e diretora da Clínica Reabilitar.
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